segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PROJETO DA VILA MUNDIAL DE ESPORTES FEMININOS - MALMO (SUÉCIA)

O vencedor do concurso para o projeto  da Vila Mundial de Esportes Femininos (World Village of Women Sports), foi o escritório de arquitetura "BIG", da Dinamarca, colaboradores: escritório de engenharia e estruturas "AKT", consultores da "Tyréns" e a equipe engenharia climática "Transsolar".  Projeto com 100.000m2 a ser construído na área central de Malmo, na Suécia, planejado para ser um centro de pesquisa, educação e treinamento dedicado ao esporte feminino.

O projeto é uma cidade dentro da cidade, mais do que um simples complexo de esportes. A escolha decisiva do projeto foi o enfoque holístico e a articulação com a vizinhança e o meio ambiente, articulando todas as funções do programa, inclusive a habitacional.

Concebido como uma “vila” o projeto combina as edificações individuais a uma variedade de usos: espaços abertos e jardins públicos. As coberturas inclinadas e os volumes alternados dos edifícios reduz a escala do complexo em relação ao entorno. As ruas internas, animadas pelas funções públicas do programa, fazem referência aos centros medievais, abrigando todos os aspectos da vida humana – os prazeres da vida cotidiana, o trabalho e a diversão.
Pátio central largo para acomodar jogos de futebol profissional, concertos, conferências, exibições e feiras. Mas ao invés de ser concebido como uma arena esportiva introspectiva, que se fecha para a cidade, o que se propõe é “um espaço público aberto e convidativo, visível a partir de todas as ruas circundantes, oferecendo de maneira generosa a vida e a dinâmica do interior àqueles qu passam nos arredores. A rede de pedestres criada em torno do pátio central se conecta com a rede de ruas da cidade e com as galerias internas, fazendo do conjunto um ecosistema completo da vida urbana.

“Considerando as demandas especiais das mulheres de todas as culturas e idades, procuramos dar uma atenção especial ao projeto, criando um sentimento de intimidade e bem-estar, pouco usuais nos complexos esportivos – de caráter industrial – do esporte masculino, que em geral são como fábricas para o exercício físico, ao invés de templos para o corpo e a mente.” - Bjarke Ingels, arquiteto responsável pelo BIG.